No passado dia 1 de Novembro foi
aprovado na generalidade mais um de miséria. Discursos para aqui, discursos
para acolá, do “milagre económico” ao “não se aguentam mais sacrifícios”, cada
um disse de sua justiça para no fim acontecer o que já todos sabiam que ia
acontecer; a sua aprovação.
Não quero ser pessimista, mas se
isto já está muito mau ainda vai ficar pior e pior ainda é que não vejo
acontecer nada que mude o rumo dos acontecimentos. A oposição parlamentar faz
discursos de oposição, os sindicatos protestos e greves parciais para
justificar a sua existência e o que resta prefere reclamar no facebook ou meter
a cabeça na areia. Os movimentos sociais, já frágeis na sua gestação,
dissolveram-se no “Que se Lixe a Troika”, que por seu lado se diluiu na sua
capacidade de apresentar alternativas. Nada, zero, nicles. Não há nada a não
ser pedidos de derrube do governo e eleições antecipadas em que ninguém prevê
que o próximo primeiro-ministro não seja tão incapaz como o actual.
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