"À muito pouco tempo
falou-se de crise, Troika e dinheiros públicos, agora é mais retoma e
crescimento, no entanto, concluiu-se que as empresas municipais constituíram-se
"cancros" de norte a sul do país. Percebe-se hoje que a extinção da
empresa municipal de Gouveia DLCG manteve-se até agora face aos
"compromissos" eleitorais. Assiste-se a um impasse que tem angustiado
os corredores da Câmara Municipal, afinal o que irá reservar-nos a decisão do
Tribunal de Contas. Para mal dos trabalhadores, que também vivem a sua angústia, outros há que seu "posto"
está salvaguardado, mas fica a pergunta, precisará Gouveia de uma empresa
municipal? Sabendo que a maior subsidiária deste tipo de empresas são o próprio
município, qual é a fundamentação da persistência em existir uma nova empresa,
que mesmo partindo do zero irá ter o mesmo fim da que ainda actualmente existe?
Somos um município com menos de 14.000 habitantes, existem dentro da câmara
pelouros e departamento que bem organizados e geridos poderão assegurar os eventos
nas várias vertentes. Mão de obra não falta, faltam vontades em clarificar o
óbvio e uma coisa é certa, já dizia a minha avó: « o óptimo é inimigo do bom».
Muitos de vós perguntarão, então
e os funcionários da actual DLCG? A resposta é simples, de onde vem o dinheiro
para lhes pagar o ordenado?"
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